Startup

Título Original: Startup
Gênero: Suspense, Drama
Ano: 2016-2018 (3 temporadas)
Classificação: 8
País: Estados Unidos
Streaming: Amazon Prime, Netflix


Uma mulher desenvolve uma moeda que promete revolucionar o mercado digital. Ela se une a um analista de risco de um banco e um traficante em busca do sonho de tornar seu projeto uma realidade. Para que isso aconteça os três precisaram lidar com a dura realidade das ruas de Miami, onde o sonho de tornar a criptomoeda real entrará em conflito com o poder paralelo.

O enredo da série gira em torno da GenCoin, uma ideia desenvolvida por uma universitária que trabalhou em sua criptografia por mais de 6 anos, tudo irá girar em torno desta moeda. O estopim para a história é o fato de a ideia ter ido parar em mãos erradas e uma série de acontecimentos levam os três de volta ao ponto de partida.

A série é estrelada por Adam Brody que ficou conhecido pelo papel de Seth Cohen na saudosa série “The OC: Um estranho no paraíso”, nesta série ele dá corpo a um homem que trabalha em um banco e analisa oportunidades de empréstimos para boas ideias (sim, é desta forma que ele conhece a Izzy, criadora da Criptomoeda) , como uma espécie de antagonista principal temos o ótimo Martim Freeman que entre outros trabalhos esteve na premiada “Fargo”, aqui ele interpreta um agente corrupto do FBI. Finalizam o elenco principal a até então desconhecida Otmara Marrero como a criadora da GenCoin e o traficante “bonzinho” Ronald interpretado pelo queniano Edi Gathegi.

Assim como séries que envolvem um nicho muito específico citando por exemplo ‘’Billions”, somos obrigados a estar atentos a todos os detalhes fornecidos, pois será fácil se perder em falas que remetem ao mundo da programação e alguns grandes feitos mostrados podem não fazer sentido de cara, mas a série se preocupa em lhe pegar pela mão e explicar o que está acontecendo. Por ser complexa ela pode bagunçar sua cabeça de início por se desenvolver em quatro diferentes nichos tendo como atuantes principais os quatros personagens destacados no parágrafo acima. Suas histórias vão se desenrolando até que se cruzam, os episódios são em um ritmo muito bom e isso acaba por acontecer bem rapidinho.

Startup está longe de ser uma série genial, muito pelo seu início que de fato é um pouco bagunçado, mas tem seus méritos de originalidade e por entrar de cabeça em um assunto pouco comum, pelo menos no cenário televisivo. Seu elenco causa empatia com o telespectador e os episódios não guardam surpresas impactantes, normalmente o esperado acontece, mas isso não é ruim, a série abraça sua ideia e vai com ela até o final. Mais um ponto positivo é sua filmagem que em boa parte está em primeira pessoa, dando uma perspectiva realista aos acontecimentos. O saldo final é bem positivo e se você viu ou se decidir encarar essa maratona, certamente será uma escolha válida.

Correm rumores que Startup possa ser comprada pela Netflix e ganhar a sua quarta temporada. A série original da Oracle chegou este ano a Netlix e devido ao seu sucesso despertou o interesse para uma possível continuação.