Shang-chi e a Lenda dos Dez Anéis

Ano: 2021
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Classificação: 7
País: Estados Unidos 
Plataforma: Cinema

O novo filme da Marvel explora pela primeira vez as artes marciais, além de colocar lenha no segmento da magia, iniciado com Dr. Estranho e sequenciado por Wanda Vision, ele também conta a história de Shang-Chi (Simu Liu), um jovem treinado por seu pai Wenwu (Tony Leung) e demandado para ser uma espécie de mercenário sob seu comando.

Mesmo que a missão fosse vingar a morte de sua mãe, Shang-Chi resolve fugir e tentar a sua vida pacificamente em São Francisco, nos Estados Unidos. Lá conhece uma amiga que pouco sabe sobre o seu passado, até que o seu passado finalmente o encontra.

De volta a Macau, Shang descobre que o seu pai está atrás dele e de sua irmã, com o objetivo de reunir a sua família, incluindo aí a mãe morta. Logo o protagonista da história volta a discordar de seu pai, e percebe que ele será capaz de tudo para atingir o seu objetivo, independente do estrago que este ato possa trazer.

Com um show no aspecto visual, a Marvel, sempre ditando tendências, dá mais um passo além e apresenta um filme com muita ação, luta e fantasia. A sequência da luta inicial de Shang contra a organização dos Dez Anéis vai te fazer lembrar de Velocidade Máxima (1994), a batalha dentro do ônibus articulado consegue prender o telespectador na cadeira e descer as ruas de São Francisco juntamente com os personagens.

A apresentação dos personagens se dá na medida e tempo certo, além disso, o diretor Destin Daniel Cretton brilha também ao apresentar a cidade secreta de Ta Lo, juntamente com fauna e flora completamente novas, o que provoca uma ansiedade para ver esses seres em ação, o mesmo vale para os monstros alados que eles precisam combater.

O filme também vai agradar os fãs por situar a história dentro do MCU, trazendo surpresas entre as aparições, resgates de filmes anteriores e, finalmente, a inserção do universo de Shang-Chi dentro do universo já estabelecido.

Vale destacar o alívio cômico provocado pela aparição de Ben Kingsley no filme, embora pouco explorado, sua participação apara algumas arestas históricas e nos faz rir em momentos importantes da trama.

A forma como os anéis e seus poderes foram explorados também me agradou muito, mantendo ainda a luta de Shang e seu pai. Por outro lado, não gostei do desfecho do confronto principal do filme, quando a produção caminha para o seu fim. A luta entre os dragões é confusa, assim como a forma como Shang dá o seu fatality, pra mim ficou tudo meio embolado.

Os fãs vão curtir o desdobramento da história nos dois pós-créditos do filme, ou seja, a Marvel nunca dá ponto sem nó, agora temos mais uma gama de novos personagens no MCU, o que expande o universo e deixa o fã cada vez mais orgulhoso.