Rua do Medo: 1978 – Parte 2

Ano: 2021
Gênero: Terror
Classificação: 6
País: EUA
Plataforma: Netflix

A continuação da trilogia da Netflix segue em bom ritmo, dando continuidade exatamente a partir de onde o filme anterior parou, tendo como segundo plano a história do filme anterior, que inicia e finaliza a segundo parte da sequência.

O filme segue mantendo o telespectador ligado na trama que visa desvendar as artimanhas focadas na maldição secular da bruxa, com cenas tensas de perseguição, violência e suspense.

Assim como a primeira parte, a trilha sonora reina durante o filme, agora baseada nos anos 70s, lógico. Há uma linda sacada com a canção “The Man Who Sold The World”, que não vou contar para não estragar a surpresa.

Em relação a outros filmes do gênero, a série se mantém prestando tributos, e se na primeira parte havia algo de “Pânico” (1996), nesta sequência há uma espécie de ligação com o clássico “Sexta-Feira 13” (1980).

Os tristes acontecimentos no acampamento Nightwing em 1978 se entrelaçam com os desdobramentos ocorridos na parte 1 do filme, e ajudam contar um pouco mais sobre alguns personagens importantes que estão no primeiro filme.

A parte 2 de Rua do Medo segue sendo uma boa opção de filme para quem curte o gênero, mas por outro lado há falhas que incomodam ao longo do filme. E são coisas realmente bobas, que poderiam ter sido mais bem tratadas, como a cena em que uma personagem tem fratura exposta na perna e continua andando quase que normalmente, ou ainda, a cena pouco crível em que há uma tentativa de resgate de uma personagem a partir de uma corda, bobagens desse tipo.

Também incomoda a personagem Cindy Berman (Emily Rudd), que interpreta a irmã chatíssima da Ziggy Berman (Sadie Sink), ela é uma jovem completamente abobalhada e alheia aos fatos que acontecem no acampamento. O filme até tenta explicar isso, mas falha terrivelmente.

De qualquer forma, o filme joga luz ao início de tudo, que é o tema central da parte 3 do filme, que se passa em 1666. Embora, em tese, os filmes funcionem de maneira independente, recomendo fortemente que você não leve muito tempo para assistir os três filmes para que os personagens e a trama estejam sempre vívidos em sua memória, o que certamente vai te fazer aproveitar adequadamente toda a trama.