Homem-Aranha

Título Original: Spider-Man
Gênero: Ação, Aventura

Ano: 2002
Classificação: 8
País: Estados Unidos
Plataforma: Netflix

Lá se vão quase 20 anos desde que o primeiro Homem-Aranha protagonizado por Tobey Maguire e dirigido por Sam Raimi chegava às salas de cinema e dava início a uma franquia que durou 3 filmes, com aquele que talvez seja a encarnação mais querida do cabeça-de-teia.

Era um momento importante também já que a fase “séria”, digamos assim, de filmes de heróis havia começado 2 anos antes com o início da franquia X-Men, e com o primeiro filme do Homem-Aranha, esse filão começava a ganhar corpo em estúdios como Fox, Sony e Universal.

Nem sempre as grandes bilheterias condiziam com a qualidade dos filmes, decepcionando alguns dos fãs mais fieis em alguns casos, mas entende-se que era um momento em que os diretores e os grandes estúdios ainda estavam engatinhando no que diz respeito aos filmes de heróis, principalmente quando estabelecemos um paralelo com as produções atuais da Disney. Há também a questão da tecnologia disponível na época, que datou muitas das produções daquele tempo.

No caso específico de “Home-Aranha”, o filme tem lugar no coração da maioria dos fãs do amigão da vizinhança, e não é para menos. O filme contou com uma produção extraordinária que custou quase 140 milhões, arrecadando 8 vezes mais que isso, e com um elenco que trouxe gente como Willem Dafoe e J.K. Simmons, além dos jovens James Franco, Kirsten Dunst e, é claro, Tobey Maguire.

As cenas de aventura, principalmente quando o herói desfila por entre prédios com suas teias, são fantásticas, realísticas e emocionantes, levando o espectador junto dentro de cada salto e passeio que o herói protagoniza. Não à toa o filme recebeu indicações para o Oscar de melhores efeitos especiais, e também melhor som.

Falando em emoção, não há como não se emocionar com Tio Ben (Cliff Robertson), com a sua célebre frase “Com grandes poderes Vêm grandes responsabilidade”, e pelo no arco do desdobramento da frase “quem disse que isso é problema meu?”, dita por Peter Parker enquanto o futuro algoz de seu tio escapa após um assalto ao clube de luta livre. E o que dizer do beijo entre o Homem Aranha e Mary Jane (Kirsten Dunst) na chuva, que acabou ficando eternizada neste filme?

Williem Dafoe interpreta Norman Osborn, que logo se transforma no temível Duende Verde, vilão que toca o terror na cidade, sem dó nem piedade, causando estragos, se vingando dos sócios que querem vender a sua empresa e, principalmente, caçando Peter Parker ao descobrir que ele é o Homem-Aranha.

O núcleo escolar é menos explorado que na franquia atual da Disney, e basicamente é utilizado para mostrar Peter antes de se tornar herói: um rapaz desajeitado e acostumado a ser passado pra trás por sua turma. Também há a apresentação de Mary Jane, do valentão Flash (Joe Manganiello), e do seu amigo Harry Osborn (James Franco), personagem importante para a trama.

Por fim, vale destacar também o início de Peter Parker como fotógrafo freelancer do Clarim Diário, que tem como chefão J. Jonah Jameson (J. K. Simmons), outro personagem que encarnou perfeitamente o seu papel de chefe durão que protagoniza esporros que são um mais engraçado que o outro.

Depois disso, tivemos ainda mais 2 filmes com Tobey Maguire reprisando o papel, seguido por Andrew Garfield nos dois filmes “O Espetacular Homem-Aranha” e Tom Holland, que chega agora pela terceira vez em um filme solo como Homem-Aranha, no aguardado “Homem-Aranha Sem Volta pra Casa”. Quem sabe Tobey não volta a aparecer como Homem Aranha, como os boatos dizem? Vamos saber em menos de 30 dias… Seria épico!