Amor e Outras Drogas

Título Original: Love and Others Drugs
Gênero: Comédia Romântica, Drama
Ano: 2010
Classificação: 7
País: Estados Unidos
Streaming: Netflix, Amazon Prime

Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um mulherengo que leva uma vida despojada. Ele é demitido de uma loja onde vende eletrodomésticos após se relacionar com uma funcionária, então ele consegue um novo emprego como representante comercial da gigante farmacêutica Pfizer. Em uma das tentativas de venda de seus medicamentos ele conhece Maggie (Anne Hathaway) uma jovem que sofre de “Mal de Parkinson”, ele se sente atraído por ela e logo descobre que existe um sentimento mais forte, porém ela não quer levar o relacionamento adiante devido a sua doença.

“Amor e Outras Drogas” traz em seu elenco dois nomes de peso, é comum muita das vezes escolhermos um filme para assistir de acordo com seu elenco valioso, naturalmente quando se olha na capa e nos deparamos com nomes tão pesados de Hollywood, criamos uma expectativa extra sobre o filme. O longa entra de forma cômica no setor farmacêutico, não entrando a fundo no lado sombrio das prescrições médicas, além disso tem como pano de fundo o lançamento do medicamento “VIAGRA” que trata a impotência sexual masculina. Em contraste também temos o drama cotidiano de Maggie, que começa a lidar com as dificuldades causadas pelo “Mal de Parkinson”.

O filme se passa nos anos 90, mas falha em não nos envolver em uma atmosfera que retrate aquela década, só nos lembramos que estamos nos anos 90 quando há o uso dos saudosos “Pagers”, faltam mais referências, inclusive musicais, que poderiam dar um charme a mais para a trama. O casal Jamie e Maggie até que funcionam bem, principalmente quando ela se abre e deixa de ser a personagem durona do começo do filme, os dois transmitem uma ótima química. Uma curiosidade é a participação de Katheryn Winnick que anos depois faria enorme sucesso vivendo a personagem Lagertha na série “Vikings”.

Por fim, com toda certeza o filme vai agradar a quem curte uma boa comédia romântica e vai proporcionar algumas boas risadas com algumas situações hilárias, mas de fato ele peca ao se perder em qual gênero seguir, além de não conseguir causar emoção suficiente como o roteiro parecia propor.

Em relação a expectativa que se cria a partir do elenco, pode se dizer que o filme cumpre bem o que propõe, uma comédia romântica aos moldes tradicionais e consequentemente clichê, conseguimos dar algumas boas risadas com o surgimento do VIAGRA e todo o sucesso que o medicamento fez na sua época de lançamento. A entrada do divertido Josh (Josh Gad) na trama como um dos melhores amigos de Jamie, ajuda no quesito humor. O filme acaba por desapontar quando fala sobre o problema de Maggie, não explorando mais sobre como ele lida com a situação e não consegue comover, colocando mais emoção para falar sobre o assunto.